Queria tanto. As minhas mãos atropelam-se quando ainda quero. Não sei bem o quê. Quem. Perda ou invenção temporária de que a intimidade religiosa ficou num lugar qualquer bem terno, bem quente. E o calor é antítese de outro contexto, em que os corpos ainda se uniam, como chamas fluorescentes, de um laranja partilhado. Sem complicações, de liberdades estúpidas e vaidosas.
Este calor pode humedecer barrigas, pode até adormecer energias, promovendo a preguiça de sol e mar, de sonhos novos de outros olhares, profundos e doces. Mas não faz esquecer, nem permite evitar o que se viveu, rotulado ou não, rebuscado numa história que se quer parva. Insistência tola, paixões que se abandonam precisamente por serem, de facto, paixões.
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