fevereiro 25, 2005

conduler-se.condulências.absurdo!

Pena. Palavra a ser retirada do dicionário, rasgada, dilacerada, sobretudo para nós lusitanos. Cansada da questão do fado, da saudade! Exigo uma nova interpretação dos amores findados, das limitações monetárias momentâneas, da insularidade impossível deste corte de península (complementada por ilhas onde já é possível, mas não necessariamente inerente a tamanha beleza).
Que cultura de flashcash invísivel, pretensioso, invejoso! Do deslumbre "parfois" nocturno tão fraco, tão pouco original. Do sexo esventrado de Comunicação e Luz. Quero mais.
Quero e instigo mais a tudo o que me rodeia. Começa de dentro esta exigência. Quero sobrevoar tendências, modas, silogismos, composturas e ao inundar-me nas percepções imediatas da incompetência dos portugueses para viverem, aí questionar tudo, todos, a ti também, até a língua "apropriada". Qual conjuntura, qual quê!
"Só atinge o sucesso, quem tenta o sucesso!"

fevereiro 21, 2005

filosofia ikea...

Simplifica. Sim. Coisas mais simples. Texturas mais relevantes que aspectos visuais, tudo entrosado, em relação. Pensando em quartos. Há quanto tempo não namoro, não saboreio caramelo verdadeiro. Nem me enrroscava nos lençóis de cetim, mesmo sem intimidade, mesmo sem lá estares. Gosto das minhas mãos suadas, sinto como se nadasse a vida. Imensidão líquida, que me liberta os poros, e inibe conexões que "desajudão" a paz interior.
Sabes, tenho os pés bonitos, e os meus lábios finos roubam-te a superficialidade quando te beijo.
É verdade, não consigo ser menos no beijo que dou, no orgasmo que ofereço. Marionetas irritam-me, assim como incoerências agridoces, que sinto sempre que me olham com olhares inclinados, acompanhados de tiques de cabelo incertos e facilmente seduzidos pelas facilidades externas. A beleza que quero que vejas, é aquela que nunca dorme, nunca amanhece enrrugada, e ausente das preocupações celulíticas. É o meu intelecto crepuscular, fluorescente e nunca, nunca satisfeito com a originalidade encontrada. É design argumentativo/hipotétito.
É o eu massiço. É função.

fevereiro 13, 2005


argumentando.com.cupido Posted by Hello

fevereiro 07, 2005

get it right...

Lembro-me dos meus olhos hoje de manhã, enevoados, mas adocicados pelo sono bem dormido, e das pequenas névoas do entediamento que já se deixavam preencher de transparências. Responsabilizei-me pela tristeza, sem fugas! Uma culpa carinhosa pela falta de investimento em mim, mim mesma, isso mesmo! Podemos contemplar apenas uma ou duas frequências da vida, qual experiência radiofónica. Existe um zapping necessário, para todos os estímulos, mesmo para com os outros, os grandiosos estimuladores de crescimento. Crescemos em diferentes dimensões, e caso uma das vertentes faltar, não há satisfação possível... pelo menos suficientemente realizadora.
É só borboletas nervosas, sem direcção, conscientes da sua beleza 'importante' mas encarceradas num minúsculo tempo de vida. Sentimos as diferentes camadas, assustamo-nos com a espessura de algumas, e depois adormecemos durante alguns períodos, "entretidos" sem divertimento sanguíneo, seja numa história novelesca que não nos pertence, num desafio esférico, ou por discussões de egos politicamente incorrectos.
Objectivos mais clarificados, que se elevam das experiências, como códigos que se revelam, faltam aqui, e agora! Que eu adiante alguma parte das cenas seguintes, para além de todas as minhas impossibilidades visionárias...