janeiro 29, 2008

the.last.to.know (dont'.let.me.be)

Há dias interessantes, em que o curioso se descobre em coisas simples.
Pequenos mistérios, e encontros diferentes, menos exigentes e não menos confusos. Como que uma mudança repentina na nossa capacidade de intuir confusões estranhas, sem se prender aos sentidos, sem voltar a face ao sintoma habitual.
Gosto das correntes de ar que nos mudam ideias que se pré-concebem sobre o outro, limitações que de irrefutáveis estendem algumas surpresas.
O virar da página mostra que a vida nos surpreende nas questões mais ínfimas que resolvemos prontamente com alusões plastificadas, com qualquer refrão vazio que consideramos essencial para explicar desejos frustados.
Essencial e especial é descobrir o outro diferente, espantarmo-nos com a pouca previsibilidade de todas as situações.
Imponderáveis e impossíveis tão presentes estão...

janeiro 17, 2008

IE

A tarefa em mãos, neste exacto momento, é a de conceber uma solução para desenvolver competências emocionais. Fácil!? Duvido.
Não será certamente durante a facilitação de 12 horas que alguém melhora as suas competências de identificação e gestão de emoções. O que os psicólogos inventam para explicarem diferentes desempenhos por indivíduos de igual capacidade intelectual.
Que fazemos nós de diferente quando operamos sobre emoções e sentimentos que explique muito do marasmo que vivenciamos?
Não podemos adiccionar, subtrair ou até mesmo dividir/multiplicar afectos. Toda a lógica não os afecta ficando suspensa à espera de poros permeáveis.
Certamente temos outro registo, mais intuitivo que evolui do sensorial para nos permitir sentir, gerir, manipular e fingir as elegantes emoções.

janeiro 15, 2008

hesitações.transtornadas

Não é que seja algo que me transtorne sempre, nem me chega a tirar o sono. Há poucas coisas que me tirem o sono, é muito provavelmente defeito. Mas, qualquer coisa de intermitente, e que acontece sentir de vez em quando. Como o rasurado da interrupção da emissão televisiva, ou uma interferência numa chamada telefónica, e pior de tudo um erro na impressão de um livro em que faltam 2 páginas.
Alguma coisa me incomoda verdadeiramente nas dúvidas emocionais dos outros.
Como se me tornasse intolerante, radical, incapaz de empatia ou simpatia, quando o outro não sabe o que sente, mas sente-se confortável nesse hiato de contacto consigo mesmo. Menos compremetedor, mais histérico se torna o seu envolvimento, ou a ausência do mesmo.

janeiro 03, 2008

bom.dia.2008

Sabendo que acordei cedo, que me custa ainda raciocinar com a velocidade habitual, tenho que considerar que estou, estranhamente, muito optimista relativamente ao novo ano. Não é que seja por princípio ou por traço uma personalidade pessimista, no entanto noto que, à parte de todas as horoscopias e taruições, sinto que este vai ser um ano especial.
Reconheço que ando a fazer provas, em 2007 foram provas de fundo, uma maratona, ou barreiras, este ano já tenho outros desafios, possivelmente mais saltos e força. É como se agora sim senhor, tenho que equilibrar diferentes acomodações.
E sem dúvida não estou preparada para o que aí vem. Disso tenho sempre a certeza.
Aí é que reside o incoerente gozo de andar por cá.