abril 24, 2006

conta.peso.e.medida

Quanto queres de mim. Sem que eu deixe de ser o todo, confuso e por vezes louco, que sou. Imperativo que te deixa ainda mais descontente.
Muito, não. Porque atrapalha, tal como o excesso de carga deita toda a lógica da rentabilização de transporte por terra. Ou me querem racional, ou emocional, agora nunca em alternância.
Pouco, parece que nem ali estou, que nem sinto a barriga doer, nem há fome, nem fartura. Só descuido do que importa, pelo menos para mim, é o recheio.
Rechear-te por dentro, de pequenas histórias minhas, detalhes sinceros, que para muitos soam a frios superficiais e esquecer-me que te posso perder.
Parece meio. Virtude não é certamente.

abril 19, 2006


state.of.mind.of.mine Posted by Picasa

decision.calling

Ausência em que empato a decisão. Ou melhor as decisões que me pedem, todos os amanheceres de novo o incómodo da definição recomeça. E eu, quase nunca adaptada à constância, à definição estanque dos gostos, sentidos e hábitos, ofuscando qualquer previsibilidade do meu quotidiano. Agora parece que desconheço a viragem, o pisca que avaria, porque de intermitente a tudo e nada se destina.
Como destronar a minha polivalência querida. Se o percurso foi exactamente para a valência múltipla. Fazer muita coisa, porque faz sentido. Sentidos sempre vários. Desconexos para as expectativas dos outros, dos acertados, e talvez incomodados com tamanha arrogância e prepotência, ambas as características muito subjectivas de salientar!
Meu capricho, que agora é impedido com ofertas desmedidas de probabilidade, ou casinos.
Em querer ser muito, menos potencial, mais realidade competente que se aprende, com o esforço razoável, e com os suspiros morenos do descanso bem merecido, quando acontece, quando revigora.
Mas e se o meu descanso seja na mesma aprendizagem...