Simplifica. Sim. Coisas mais simples. Texturas mais relevantes que aspectos visuais, tudo entrosado, em relação. Pensando em quartos. Há quanto tempo não namoro, não saboreio caramelo verdadeiro. Nem me enrroscava nos lençóis de cetim, mesmo sem intimidade, mesmo sem lá estares. Gosto das minhas mãos suadas, sinto como se nadasse a vida. Imensidão líquida, que me liberta os poros, e inibe conexões que "desajudão" a paz interior.
Sabes, tenho os pés bonitos, e os meus lábios finos roubam-te a superficialidade quando te beijo.
É verdade, não consigo ser menos no beijo que dou, no orgasmo que ofereço. Marionetas irritam-me, assim como incoerências agridoces, que sinto sempre que me olham com olhares inclinados, acompanhados de tiques de cabelo incertos e facilmente seduzidos pelas facilidades externas. A beleza que quero que vejas, é aquela que nunca dorme, nunca amanhece enrrugada, e ausente das preocupações celulíticas. É o meu intelecto crepuscular, fluorescente e nunca, nunca satisfeito com a originalidade encontrada. É design argumentativo/hipotétito.
É o eu massiço. É função.
1 comentário:
Casas comigo?
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