dezembro 03, 2005

tortura.mi.siento

É imprevisível. Que tortura se revelam alguns dias, sinto o peso da desventura nos ombros, e a má sorte, mal olhada. Para quê tanta luta, tanto desatino de conquista, quando num dia só, uma série de empecilhos me torturam desta forma. Que stress, me arranha o couro cabeludo, e me deixa, assim, exausta em pouco tempo, com pouco esforço. Ansiedade, já por mim conhecida. Estravasada apenas em dias como o de ontem, em que o choro não acalma, como saciava quando caía da bicicleta em pequena.
Cansada deste ano de lutas diárias, e perdas instantâneas. De pequenos vôos que não se sustentam, qual primeiro vôo de pequenos pássaros. De confianças novas, mas de decepções mais fortalecidas. De falta de tempo, de falta de toque, de falta de calma.

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