janeiro 18, 2005

Sabe bem...

Invadiu-me o tédio, tropecei no embaraço da falta de discurso. Grita-me por dentro, ou passa-me ao lado. Deixar de te querer, estranhamente sabe bem. Flores que murcham mesmo antes de serem jurassicamente colhidas. Desejos esfumados, naquela impaciência de silêncios tolos, conhece-te primeiro! Amarras-me o sorriso, com gestos pretendidos, infantis mesmo.
E depois era quase tudo corpo inflamado, agora vejo um sistema límbico muito crítico, reverberando emoções insatisfeitas, contextualizadas em ambientes quentes, de cheiros intensos e mares instáveis.
Se calhar acomodo.me a raciocínios contentados, adaptativos... talvez... e agora estrago tudo, lembro a baía cantada e o teu colo comunicado... e a fartura que uniu bocas...

2 comentários:

Anónimo disse...

Prefiro que o amor me passe por dentro, me grite ao lado por cada uma das marés instáveis! Contudo neste momento não kerer ngm basta-me, estranhamente gostava que me quisessem com aquele amor que eu próprio não conheço e nego conhecer.

Walter

Walter disse...

Prefiro que o amor me passe por dentro, me grite ao lado por cada uma das marés instáveis! Contudo neste momento não kerer ngm basta-me, estranhamente gostava que me quisessem com aquele amor que eu próprio não conheço e nego conhecer.

Walter