janeiro 13, 2005

Nem toda a feiticeira é corcunda...

Faltam-me recursos, capacidades essenciais, nesta sedução que se joga. Interrompe-me sempre as hipóteses exageradas, e sinto que não sei mostrar menos do que sou, nem limitar-me numa expressão instável. "Sem correr, bem devagar"... deveria ser assim, mas depois apropela-me o fôlego, quero dizer mundos, digo dobragens tortas. Exprimir vontades, é já difícil, mas exprimir desejos íntimos, sem calor tórrido! Como? Ergo o forte da segurança pérfida.

Necessidades de de te dizer que sim, claro, concerteza, mas depois vem sempre os "mas" casados com os "ses"... Porque penso, porque pondero, fico-me pelo "mundo de mágoa" e tamanha desconfiança. Não me soube entregar. Porque se espera que saiba agora? O crescimento não nos dá mais abertura, dá-nos uma cara de vilão, onde nos podemos esconder e fingir que esquecemos (à la Maria Rita).


1 comentário:

Anónimo disse...
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