março 14, 2006

sofrer.será.a.última.obra

O que chá me dá, é uma espiritualidade líquida que me obriga à profusão do nada mental.
Que tanta falta me faz. Organizando os horários, chega-me a mensagem real que me disperso em se's emocionais e nos "poderia ter sido", e que daí resulta, no meu caso particular a minha incapacidade de decorar tarefas, números de telefone ou nomes associados a faces bem dispostas.
Só numa paragem de fim-de-semana é que pareço respirar da confusão em que me afundo, e o espelho disso é o meu quarto que encurta o volume diariamente. Tanta informação. Tanta história. Tão pouco tempo para dar sentido ao desarrumado. Catadupla de desafios actuais, e post-it's entre o volume de livros, entrecortadas se encontram as minhas cenas. A mais valia é ter o sentido decorado, parece que sei sempre a direcção a tomar. Fracasso. Levanto. Inspiro. E optimizo-me. Sem café.

1 comentário:

marta disse...

O pior é quando não há mesmo tempo para nos organizarmos... Alinhas num chazinho verde com menta? Cheers ;)