Espero. E não consigo deixar de esperar. Enredo de expectativas e de muito engano meu. Ilusão, ingénua, de quem acredita que o que se sente não se finge, nem se reproduz nunca mais. Pelo menos, nunca da mesma forma, no mesmo sentido, nem no idêntico espaço-tempo.
Invento actividade que preenche lacunas, envolvo-me noutros sonhos e realizações. E ainda que pareça esquecer as partes incómodas, continuo a buscar sentido a este desencontro tão pouco concebível.