janeiro 10, 2006

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Não sei porque acontecem estes precalços silenciosos, ou galhofosos.
Não sei porque te admiro pelo simples facto de teres sorrido, nem porque a tua casa não pareceu só tua.
A manta, não sei porque a pedi, nem porque nos aconchegou enquanto ouviámos os outros em nós.
Muito menos sei, porque não me incomodou quando me tocavas as mãos.
Nem porque nos ríamos nós.

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