janeiro 22, 2006

bagunça.boa

Fase bagunçada. De novo. Desta vez, da boa bagunça. De alma, coração, de cumprimento. Não pergunto a direcção de todos os fluxos, nem me apoquento com o começo da minha dependência do teu ombro, da tua mão na minha. Desta confiança que floresce, sem entraves cognitivos, porque me fartei de mim assim. Cuidadosa. Sossegada. Passiva. Desiludida.
Sinto-me sempre a partir na direcção do milagre quente que conseguimos, em pulgas até ligar o motor preparado para o micro-clima que te rodeia sempre que chego. E partir, custa cada vez mais. Eu que não me agarro ao que é dos outros, e quase nunca ao que me pertence. Sinto a cola, a intimidade nunca estanque.
E arrisco. Assim, vivo.

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