novembro 28, 2008

aqui.viena

Sendo que o frio austriaco nao me gela os ossos,somente me acorda para um inverno mais intenso e profundo. Esfria-me o rosto que obriga a uma burka ocidental, e me aviva as bochechas pelas amizades reencontradas.
E se ainda o vinho quente me soubesse deliciosamente, me avivasse memorias filandesas e suicas, como os sitios por onde me experimento trazem tantos detalhes, tantos sentidos despertados e positivos.
E Viena apresenta-se assim imponente, atraente e cheirando a mercados de natal.
Traz com ela a esperanca de novos percursos citadinos calcorriados, e avioes e comboios que nos levam exactamente onde deveriamos estar, dando sentido a antecipacoes mal interpretadas, que com calma se manifestam achocolatadas e recuperaveis.
Sem acentos, de ferias e tao optimista com o futuro.

novembro 08, 2008

Mudanças trazem flexibilidades sentidas que se arranham nos lençóis ou toalhas de linho, adultices que se realizam, numa (ir)realidade nova e estranha. Num sapato que se perde num hotel, prazeres que se ocultam numa descoberta de cumes nevados, e de sorrisos profissionais realizados e comestíveis.
Ainda, com uma calma que se espera desde a meninice, para contemplar as (su)relações que nos ensinam a ser, a ser sobretudo em relação, mesmo no limiar da intimidade que se espelha sem se reflectir, mas que alimenta a combustão.
Por vezes tão rápida, outra vezes tão lenta, cheia de expectativas, ou ébriamente surpreendida.
Sempre. Exclusiva.