maio 28, 2008

noites-de-mirtilo

Celebrar as noites de mirtilo (My Blueberry Nights)...
Algo a começar a acontecer...

maio 27, 2008

magas.de.cartola.arrumada

Foi num contexto muito positivo e mariscado. Com a minha especial amiga criámos dialecticamente a nossa metáfora amorosa mais famosa, e quase história. De facto, temo-nos em grande conta, gostamos muito de nós, e temos o dom de fazer sentir o outro totalmente adorado. É um truque de magia, sincero e original. De facto, os nossos truques são intensos, profundos e ludibriantes, a nossa maleta colorida e de uma beleza e riqueza interiores que potenciamos em cada momento da nossa vida. Na nossa amizade igualmente.
E no meio dos risos, as magas, de mãos dadas à analogia revelaram a nova estratégia.
É porque o show de facto perde a graça e a audiência.
E então arruma-se a maleta e a cartola, porque o amor acontece em nós e a partir de nós.
E é mesmo mágico.
E perde-se o momento do espetáculo. Mas outra peça arranca.
Mais à frente. Sempre.

maio 21, 2008

maio 19, 2008

roma-fica-nos-na-pele

Que tenho eu de Itália? Onde encontro, e em que gaveta, algo deste país?
Pergunto-me a mim e ao espelho, que tenho eu da Toscana? Da bela Firenze ou Venezia?
E agora que Roma me mendigou pelas suas ruas de cafés torrados e de amarelos gelados, que ficou cá dentro? Do sentimento de la dolce vita? Sim, reforço que sim.
Posso não ter a exuberância italiana, o culto da beleza, do estilo, da sedução e charme... Ou pelo menos não em quantidades comparáveis.
Mas possivelmente encontro-me na solidez da história, no estado líquido das emoções Fontane, na simplicidade da flora e no encanto pelo conhecimento, pela arte e pela vida em toda a sua complexidade de sabores e sensações.

the.place.i.needed.to.be.at


maio 13, 2008

potenciais.perfeitos

Quando nos idealizamos de determinada forma, intoleramos que nos vejam de outra.
E juntamos junto quem nos vê do modo que pretendemos, para conformarmos os nossos altruísmos, criacionismos e intelectualismos sonoros.
O contexto que todos os dias repetimos reforça a pessoa que obrigamos os outros a consumir, ou então agradá-nos o reconhecimento e estimulação reconfortante.
Do que não se realiza agora, mas o potencial perfeito que, de facto, somos.

Quem verdadeiramente faz diferente mantém perto quem discorda o tempo todo, quem nos bloqueia, e invade convencionalismos e crenças de grandeza e arrogância que só atrapalham.

maio 08, 2008

aMaio

Sabem decerto andar aos saltos, cupular experiências muito diferentes, positivas e negativas, e ter a incapacidade de sepultar coisas más cá dentro.
No meu caso, é assim.
Nada de mau, negativo, triste, ou ruim consegue arranjar espaço.
Desarumada sim, mas muito atenta a ervas daninhas.
Decidi desde que me conheço que não sou de amargar.
Sou de caramelo e lima.