Admito.
O meu capitalismo é exarcebado, no que diz respeito ao meu pópó!
Sim, neste aspecto sou mesmo possessiva, reforçando que é o meu carro. Perfeito. Sexy. Veloz quanto baste para umas mãos de fraca arrumadora, dada a uma distraída e instável condução.
Não consigo imaginar-me sem ele. Ainda porque resido numa zona desprovida de qualquer coerência e perspicácia, em matéria de transportes públicos. Vivo no fim-do-mundo. Perto das estradas costeiras de terra batida que cheiram a mar, que criam nostalgia de Moçambique. Apesar de que já não tenho a pick-up que supera todos os safaris sobreaquecidos.
No fim deste fim-de-semana de perda, em que a casa me parecia minúscula e sísmica, e a minha liberdade diminuta. Afinal era só a bateria. Exausta.
Seria bom, se connosco pudesse ser assim tão simples!!