maio 25, 2009

so.tall.the.way.it's.supposed.to.be

Sinto-me envolvida, dentro, preenchida, alerta e cuidada.
Apresento-me querendo muito, solicitando-te talvez, para a nossa entrega.
Receio a falta de espaço para que a mesma se repita, reformule e eternize, de entre outras dinâmicas que te ocupam, que te envolvem também.
Tenho que o afirmar, por entre as respirações e redes neuronais que estimulas, através de todas as tuas artes desenvolves-me, que o teu ser actualiza o meu.
E que para esta experiência não tenho referência ou histórico, de forma a gerir, integrar ou influenciar.
Sem querer, amedronto-me com a possibilidade de quebrar este equilíbrio perfeito, que me parece tão intenso e incomensuravelmente frágil, como as emoções o são sempre.
Gostaria que a minha confiança e amor me equipasse de um querer-te diferente, transcendente, puro e superior.
Evolução que gradulamente experimento, pela qual sou obrigada a sair da minha zona límbica de conforto individual, e desnudar-me de pre-conceitos ou estéreotipos relacionais.
Sim, estou vulnerável e frágil, pela primeira vez.
Pela última, meu amor.

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