Onde empatava a intimidade, nesse desencontro interior, onde os suores inacabados estavam, aí energizaste a tua presença.
Sem palavras que contenham a vulnerabilidade pressentida, num marasmo alpinista e de sorrisos mimosos, me manifestei eu.
Numa surpresa esperada mas invulgar, abstenho-me de comunicar a profundidade da dádiva que descubro.
Agora.
2 comentários:
as dádivas possuem dadores e colectores. assumo-me teu (trato.te por tu) colector. absorvo as tuas palavras desenhadas nessa face única e bela cheia da profunda serenidade que amo e não sei segurar, mas colecto a cada resplandecer teu, nas palavras que dizes, verbalizas e incendeias estes pobres olhos que se abrem na maravilha de poder estar no mundo ao mesmo tempo que tu. e já agora, fiquei feliz por ti, tu sabes porquê.
Como moldas as palavras! Ganham o sentido arrebatador da verdade. Mesmo aqui, na blogosfera, no meio desta pândega.
Temo que sejas mal interpretada, que alguém menos sério e cheio de provações, se tente apoderar das tuas ideias. Que pegue (ou se ensaie a pegar) nas pontas que deixas soltas para quem de direito. Que as modifique a seu bel prazer, que as distorça com intuitos enevoados. Um qualquer que, cheio de despejo te tente atropelar.
Fica de Atalaia! Abeira-te (mas não te Baixes) progressivamente do recato, da privacidade, do ser uno que és. Mistura-lhe sempre a tua Candura (ou algo similar) e irás encontrar uma Mina cheia de luz.
Incorpora no teu presente, os teus bons desejos, projecta-os para o futuro. E de facto como constatas, como fizeste no passado, quando o primeiro envelhece, o que desejaste torna-se arrebatador. E que ajustado é, dar "a César o que é de César".
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