Pessoas à beira do abismo, presas em filmes tóxicos. Quadros de referência ancorados em palitos. Realizações e afirmações externas, sem substrato consistente.
Até aqui era só isto suficiente. Incrível.
Entretanto saímos de cena, porque já não percebemos onde estamos. Consumo obsessivo que nos assegurava o foco, recheado de prazeres mortiços.
Versão adocicada do ego e de um estilo de vida apetecível.
Há que mudar de história, o que implica quase uma reformulação de tudo o somos.
Nada fácil mesmo.
Grande o sofrimento.
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