dezembro 30, 2005

embora.ame.o.que.faça

Eu não sei o que vai ser melhor para mim, a vida preocupa-me o suficiente para nalguns dias não me apetecer nada mais que paz. E na verdade "Não sei se vou ficar bem assim".

dezembro 29, 2005

happy.birthyear

Entretanto, nem me dei conta. Mas o meu blog fez um ano!!!
O frenesim deixou-me escapar esta festividade, que deverá ter honras. Alguma coisa mudou na minha vida com o blog? Sinceramente, acho que não. Mas funciona como se fosse a melhor catarse do mundo, em que se despeja o saco das torturas, amadurecimentos e desgostosas desaventuras.
E igualmente, como um bom lugar de destaque, saboroso, sem romantismo dependente, e sem preocupações de plateia, o espelho das boas palpitações, das emoções revigoradas, rápidas e etéreas. Tão especiais... porque só minhas se reconhecem, com mais ou menos ilusão ou engano.
Recuso o balaço de 2005, porque muito se jogou, e nem sempre justo.
Gostei do embalo, do desafio, e da possibilidade de escrever-me diferente.

dezembro 24, 2005


Merry Christmas to all... Posted by Picasa

dezembro 13, 2005

my.sexual.soul

Antes de me abandonar no exercício de yoga, que espera por mim dentro de alguns minutos, venho aqui atestar, que me apercebi de um foco de mudança meu. Não urgente, porque já tenho vindo a dar atenção a esta área de desenvolvimento nos últimos anos.
Flexibilizando assim, a perspectiva que só os outros necessitam de mudança, de crescimento! Claramente, e usando palavras não minhas "talvez o teu grande desafio para esta vida seja afectivo-sexual". É sim, sem dúvida. Não sei expressar o desejo, e até me esqueço dessa realidade dentro de mim, afunda-se, agoniza-se e depois transponho a "líbido" condensada para actividade, dinâmica e vital, mas sempre com objectos de trabalho, estudo, e vida social não íntima. "É preciso que desarranjes e voltes a arranjar essa área!" porque o potencial expressivo é capaz mesmo de estar embalado. Temo a minha própria intensidade, porque no fundo não a expresso continuamente. Jorra descontroladamente, sou interpretada como...
Olvido a minha sensualidade, porque não sei lidar com as atenções masculinas muito vincadas, muito desejosas, com perseguições. Será que ainda me premeio por falta de confiança na minha auto-imagem física, será que recuso aceitar o lado mais efervescente,i.e. o animal. De facto, receio mostrar o meu corpo, com contornos sensuais acentuados, e esse foi o trabalho que todas as relações intímas têm vindo a provocar em mim. Obrigada. Mas é preciso mais... ;)

dezembro 11, 2005


popcorn.brain Posted by Picasa

emerdeur.môr

Vibro com a capacidade de emerdar que certas pessoas revelam. E que defendem esta estratégia, de uma forma orgulhosa, a de reproduzir exponencialmente a merda em que chafurdam. E no pacote de (in) competências, consta igualmente a falta de coragem de assumir as consequências das suas acções, a valência dos seus princípios...
Compreendo que assim seja difícil gostar de si próprio (só mesmo quando o feedback dos outros é superficial e party style), e ainda mais difícil gostar profundamente dos outros, porque neles canalizamos as nossas frustações pessoais, as nossas (in)consequências que afinal causam danos, e perdas. Que apoio pior posso eu dar que o de simplesmente não tolerar a capacidade de se incapacitar à partida, a mediocridade de espírito.
Então que fazer no meio disto tudo?
Para constar deste clube, basta dizer o dito por não dito, o feito por não feito, o sentido por não sentido. E recomeçar no ponto zero, porque afinal nunca nos disposemos a sair dele, sentido-se pequeninos pela falta de carácter, de força e de garra. Facilidades demais, e pressupostos megalómanos que os outros se disponibilizarão sempre para a mudança, e claramente patrocinarão a nossa merda.

dezembro 06, 2005

dezembro 03, 2005

tortura.mi.siento

É imprevisível. Que tortura se revelam alguns dias, sinto o peso da desventura nos ombros, e a má sorte, mal olhada. Para quê tanta luta, tanto desatino de conquista, quando num dia só, uma série de empecilhos me torturam desta forma. Que stress, me arranha o couro cabeludo, e me deixa, assim, exausta em pouco tempo, com pouco esforço. Ansiedade, já por mim conhecida. Estravasada apenas em dias como o de ontem, em que o choro não acalma, como saciava quando caía da bicicleta em pequena.
Cansada deste ano de lutas diárias, e perdas instantâneas. De pequenos vôos que não se sustentam, qual primeiro vôo de pequenos pássaros. De confianças novas, mas de decepções mais fortalecidas. De falta de tempo, de falta de toque, de falta de calma.